Sagrada Família abençoa novo diácono permanente Renan Evangelista

“Quero ser um diácono permanente segundo o Coração de Jesus, na liturgia, no anúncio da palavra e principalmente junto aos pobres e nas periferias existenciais da nossa diocese juntamente com o Vicariato Episcopal para a Caridade Social.”

Na Festa da Sagrada Família, mesmo sem a tradicional celebração com abraços e confraternização por conta da pandemia da Covid-19, Renan Evangelista Silva expressou em palavras, a gratidão e compromisso com a missão ao ser ordenado diácono permanente pela imposição das mãos do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, na tarde de domingo (27/12), na Paróquia Santo Antônio da Vila Alpina (Região Santo André – Centro).

Após receber os ministérios de acólito e leitor em outubro deste ano (relembre aqui: http://bit.ly/34Vdswz ), Renan se preparou para um dos passos mais importantes em sua vida, em pleno Ano Vocacional na Diocese de Santo André. Com o lema de ordenação “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8), ele será enviado para servir na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe (Região Santo André – Leste) e suas seis comunidades.

Os alicerces da caminhada ao diaconato

Em seu agradecimento, Renan declarou amor à família ao lembrar das pessoas mais importantes nesta caminhada de sua vida, como seus pais Pedro e Genil “que sempre me educaram nos valores do amor, da verdade e sempre pensando no bem do próximo, a esposa Ana Paula e as filhas Maria Laura e Cecília “pelo apoio na caminhada do maior desejo de promover o amor incondicional às pessoas, principalmente aos mais vulneráveis da sociedade”, dos familiares de Getulina (SP). de Cuiabá (MT) e de sua prima que está em Roma, na Itália, estendendo aos amigos que “sempre coloriram minha existência no companheirismo e na alegria, agradecendo pelo tesouro da amizade que encontrei em todos vocês”

Saudou os mestres, ao falar da importância dos professores na formação; os religiosos, ao comentar sobre as virtudes da ternura e da ética libertadora de São Francisco de Assis; as Irmãs Beneditinas da Divina Providência; recordou as paróquias por onde passou durante a sua trajetória, aos padres fundamentais em sua confirmação na fé e aos paroquianos pela acolhida; aos irmãos do ministério diaconal pelo apoio, especialmente ao diácono Wagner Innarelli pela referência, relembrou a memória dos diáconos falecidos (Deomar, Mauro e Vicente) e, por fim, ao bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, ao agradecer pela confiança.

Fidelidade ao povo de Deus

“Prometo me esforçar para ser um fiel colaborador ao ministério de serviço ao povo de Deus.”, enfatiza Renan, ao citar o pensamento do teólogo e sacerdote espanhol Jon Sobrino: “descer da cruz os crucificados da história atual.”

Renan nasceu no dia 5 de junho de 1984 (36 anos). Sua paróquia de origem é a Santa Teresinha (Região Santo André – Utinga). Iniciou os estudos na Escola Diaconal em fevereiro de 2014. Realizou estágio pastoral nas paróquias Nossa Senhora do Bom Parto (Região Santo André – Utinga) e Jesus Bom Pastor (Região Mauá). Atualmente é coordenador diocesano da Pastoral da Educação.

Com a presença de padres (entre eles, o vigário geral Pe. Ademir Oliveira dos Santos, o vigário episcopal para a Pastoral Pe. Joel Nery, o coordenador da Pastoral Presbiteral Pe. Romeu Leite Izidório e o diretor da Escola Diaconal Pe. Pedro Teixeira de Jesus), diáconos (entre eles, o vice-diretor da Escola Diaconal Wagner Innarelli e o coordenador da Comissão dos Diáconos Celso Sais), seminaristas, religiosos e religiosas, familiares e amigos seguindo todos os protocolos sanitários de segurança (máscaras, álcool gel, distanciamento mínimo de 2 metros e capacidade limitada a 30% da igreja), a ordenação diaconal também reservou um momento para a Admissão às Ordens Sacras de 15 candidatos ao diaconato permanente.

A celebração foi transmitida pelas mídias diocesanas. Assista pelo Facebook: http://bit.ly/3puyLOd ou YouTube: https://bit.ly/3mSjQM3.

O amor serviço do diácono

Dom Pedro destacou a relevância dos muitos dons e carismas que, de uma forma mais intensa, expressam a missão de toda a igreja, que é ser missionário do Reino de Deus.

“Os cristãos vocacionados são chamados a dar testemunho do amor que gera comunhão, amor que se revelou em Jesus Cristo, que se expressa na bondade, humildade, paciência e perdão”, aponta.

Entre eles, o diaconato permanente é um dom, um carisma para ser recebido para o bem de toda a Igreja, em primeiro lugar, e não daquele que o recebe.

“Todos os que são tocados pelo Espírito Santo podemos constatar lendo a Sagrada Escritura deixam de ser pessoas voltadas para si mesmo e se abrem para Deus, para o próximo, para o projeto de Deus. Essa é a dinâmica do reino: não estar voltado para si, mas para os outros por amor a Deus”, sentencia.

No início da ordenação diaconal, Renan fez a leitura da profissão de fé; logo após foi interrogado pelo bispo; prostou-se durante o canto da ladainha de todos os santos; em seguida, recebeu a imposição das mãos de Dom Pedro; a estola diaconal e a dalmática entregues pela esposa e pelas filhas, sendo auxiliado na paramentação pelo diácono Wagner Innarelli; também recebeu o evangeliário, e ao final da celebração fez uso da palavra para os agradecimentos.

Atenção aos mais pobres e humildes

Segundo o pastor da Igreja Católica no Grande ABC, o exercício do diaconato está ligado radicalmente a ideia de serviço. “Eu vim para servir, não para ser servido” (Mateus 20:28). No Cristianismo servir é a tradução do amor de Deus e ao próximo até as últimas consequências sem exigir nada em troca.

“Compete ao diácono realizar um serviço fundamental na Igreja, vivendo o serviço humilde da caridade a partir dos pobres. Este é o núcleo do seu ministério que dará sentido a sua pregação da palavra e celebração dos sacramentos”, sintetiza Dom Pedro, ao falar das tarefas de Renan após ser ordenado diácono permanente.

O ministério da caridade nas obras sociais da Igreja; a administração dos bens temporais da Igreja; assistir matrimônios; ministrar o batismo; distribuir a sagrada comunhão; assistir os doentes; presidir as exéquias; o apostolado junto às famílias; a criação de pequenas comunidades; a assistência às periferias, aos pobres e as periferias existenciais como diz o Papa Francisco.

Admissão às Ordens Sacras

Nesta mesma ocasião, 15 candidatos da Escola Diaconal foram admitidos às ordens sacras do diaconato permanente: Carlos Foiani, Eduardo Alcantara, Fabiano Roque, Gilberto Cavignato, Guido Evaristo, Haroldo Bezerra, João Oliveira dos Santos, João Ribeiro de Souza, José Antônio Miqueias, José Carlos Denove, Robin Januário, Salustiano Alves Viana Júnior, Sandro Alex Bermudes, Sdinei Antoniasi e Silvio Bezerra da Silva.

Os pastores e mestres encarregados de vossa formação, assim como as pessoas que vos conhecem, deram de vós um bom testemunho, no qual a Igreja confia plenamente. A partir dessa etapa, os aspirantes ao diaconato continuarão a preparação para se tornare

Fontem aptos a receberem oportunamente os ministérios da Igreja pela Sagrada Ordem (acólito, leitor e posteriormente a ordenação diaconal).

“Tive a satisfação de conversar com cada um e com as suas esposas, e acho que já fizeram um belo percurso que hoje tem um marco significativo. Espero que continuem para assumirem um dia, o diaconato permanente em nossa Igreja”, projeta o bispo diocesano.

Crédito da fotos: Taíse Palombo

Fonte: https://www.diocesesa.org.br/

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