Natal sem reconciliação?

 

Diác. Odélcio Calligaris Gomes da Costa

Presidente da CND

Diáconos, Órgão Informativo da Comissão Nacional dos Diáconos

Ano 4 – n º 41 – Dezembro de 2009

 

Depois de tudo o que Deus criou, “viu que era bom. Deus disse: Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo nossa semelhança, para que domine…” Criou a mulher, companheira ideal. Adão e Eva viviam juntos e na amizade com Deus. Esta foi interrompida, pois no mau uso da liberdade e tentados, resolveram igualarse a Deus, comendo o fruto da árvore proibida, desobedecendo ao Criador, foram expulsos.

 

Nós, também, frágeis nas escolhas, perdemos amigos, sofremos com a inimizade, ganhamos “inimigos”, que pecado! Semelhantes a Deus, desejosos de felicidade, não conseguindo permanecer em tal situação,  iniciamos uma busca pela restauração.

 

Nem sempre sozinhos somos capazes de voltar aos que ofendemos. Apelamos, orando ao Espírito Santo, coragem para vivermos, novamente, a harmoniosa relação com as pessoas, retornando à paz, que Graça!

Não são novidades as “brigas” com Deus; o povo antigo produziu guerras, destorceu o plano do Pai, foi injusto, favoreceu o caos… Mas recuperando a consciência, arrependido, oferecia muitos sacrifícios de aliança e perdão, o que nunca foram negados. A história prossegue no mesmo ritmo, e mesmo assim Deus quer sempre conciliar.

Cansado, Deus quis uma aliança definitiva e eterna conosco, deixando para trás nossos devaneios, decidiu enviar seu Filho Unigênito, encarnado no seio de Maria, nasceu de seu ventre, plenamente humano, exceto no pecado. Mestre e Senhor,  vem nos ensinar como refazer as amizades, como restabelecer a paz.

Nasceu. Natal de Jesus é o que vamos celebrar. Advento de preparação, expectativa bela de reconciliação com Deus e com os outros. No perdão mútuo, experimentamos a paz interior que vem do nosso coração e do coração de Jesus.

Nasceu o príncipe da paz. Ele nos dá a chance de vivermos no seu reino de bondade.

Para muitos, o natal é sempre a mesma coisa: mesmas músicas, mesmas compras, mesmas liturgias… Que pena! Nós faremos a festa diferente, somente quando corrigirmos os erros passados, que ainda não conseguimos.

A fé no Natal de Jesus é força que vem do céu, oportunidade que não deveremos perder para RECONCILIAR.

Na missa, aproveitemos a bela oração eucarística da reconciliação e testemunhemos o que ela propõe.

Feliz Natal, Feliz Paz aos diáconos com suas famílias e a todos.

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