A ideia da restauração do Diaconado Permanente é anterior à II Guerra Mundial (1939-45), mas só após este flagelo é que na Alemanha, devido a situações concretas «começa a ideia a tomar corpo». Os padres Otto Pies e Schamoni como também Joseph Hornef levados por «uma necessidade prática e pastoral, pela falta de clero, são despertados para estes problemas», vendo como uma das soluções a restauração do Diaconado Permanente.
Tendo como base o livro «O ministério do Diaconado Permanente» da autoria do padre bracarense Manuel Ferreira de Araújo, lê-se que, desde 1950, se fazia um “estudo sério acerca do ministério diaconal e de modo mais eficiente de o poder viver em Igreja”. Na hora de olhar para os primórdios da restauração do Diaconado Permanente, este ministério, como estável e permanente, “deixara de existir, permanecendo somente como grau para o presbiterado”, lê-se na obra citada anteriormente.
A ideia da restauração do Diaconado Permanente é anterior à II Guerra Mundial (1939-45), mas só após este flagelo é que na Alemanha, devido a situações concretas “começa a ideia a tomar corpo”. Os padres Otto Pies e Schamoni como também Joseph Hornef levados por “uma necessidade prática e pastoral, pela falta de clero, são despertados para estes problemas”, vendo como uma das soluções a restauração do Diaconado Permanente.
Em 1953 é publicado o primeiro trabalho sobre o Diaconado Permanente, com o título «Ordonner Diacres des pères de famille», da autoria de Schamoni. A segunda etapa desta dinâmica pré-conciliar sobre o assunto nasceu, em 1956, no Congresso Internacional de Pastoral Litúrgica, realizado em Assis (Itália), no qual “se pediu a restauração do Diaconado Permanente, por razões de situações históricas da Igreja”, escreveu o padre Manuel Ferreira de Araújo. A ideia andava no ar… E os anos seguintes foram janelas primaveris para a restauração deste ministério.
Quando, em 1959, o Papa João XXIII pensa na realização do II Concílio do Vaticano, a ideia desta restauração não estava alheia ao pensamento do sucessor de Pedro. Após esta data, a revista «Nouvelle Révue Théologique», assim como a Cáritas, sobretudo a alemã, desenvolveram neste campo um papel extremamente positivo. Será, todavia, em 1962, que sai uma obra de conjunto, “sem dúvida, a de maior valor sobre o Diaconado Permanente em que Karl Rahner é o seu principal responsável, com H. Vorgrimler, intitulada «Diakonia in Christo». Um desbravar da estrada até à restauração do Diaconado Permanente.
Tomado de: ecclesia pt