Guarda, Portugal: Bispo preside a assembleia diocesana para definir programa futuro na diocese

O bispo da Guarda vai presidir no dia 5 de outubro a uma assembleia diocesana de abertura do novo ano pastoral na diocese.

O jornal ‘A Guarda’, em informações enviadas hoje à Agência ECCLESIA, adianta que D. Manuel Felício vai definir em conjunto com o clero e as comunidades locais “os caminhos” da Igreja Católica na região, com base em “89 proposições” já previamente aprovadas em reunião.

As referidas propostas foram delineadas num conjunto de três assembleias, entre março e junho deste ano, no âmbito de um processo de reorganização pastoral.

“Tão importante como o processo de elaboração e aprovação destas proposições, que pretendemos fosse o mais abrangente possível, com participação do maior número de fiéis e de todas as nossas comunidades e ainda dos diversos organismos diocesanos, é o processo da sua receção”, salienta D. Manuel Felício.

Numa entrevista à Agência ECCLESIA, o bispo já tinha apontado três temáticas fundamentais a ter em conta: que “modelo de Igreja” existe na região e como é que ele se adequa ao atual contexto social; como é feita a “transmissão da fé” e de que modo é que ela é “celebrada” no meio da comunidade local, nas diversas paróquias.

“Há assuntos a retomar”, disse D. Manuel Felício, que enumerou desafios como “os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, a par das “famílias” e dos “próprios ministérios” que devem ser “ajustados à realidade” da diocese.

Também a falta de vocações, que releva a importância do diaconado permanente, “uma realidade que se quer integrar”, e o papel dos leigos, que se pretende mais abrangente.

“Nós padres só ganhamos se as nossas decisões forem tomadas como ponto de chegada de uma série de recolhas, de informação, de aconselhamentos que tivermos, porque de outra maneira ficamos sozinhos e não vamos a lado nenhum”, frisou o responsável católico.

Já sobre a transmissão da fé, D. Manuel Felício lembrou que a especificidade da diocese, ao nível populacional, deve levar a soluções mais arrojadas e ajustadas ao contexto.

“Às vezes temos 10 paróquias onde não conseguimos fazer um grupo etário de sete ou oito crianças, adolescentes ou jovens”, exemplificou o bispo da Guarda, que acerca da celebração e vivência da fé considerou essencial que ela não se limite a “uma religiosidade popular, feita de procissões ou peregrinações”.

Realidades que são importantes mas que ficam aquém daquilo que “se exige”, frisou D. Manuel Felício.

Na mesma entrevista, o bispo da Guarda, que está há 12 anos na região, admitiu começar a preparar a partir de setembro uma nova carta pastoral com “orientações para os próximos anos na vida da diocese”.

JCP

Tomado de: http://www.agencia.ecclesia.pt

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