Pe. Edilson Figueiredo, missionário diocesano
Pároco de Santana – Funcionários II, João Pessoa – PB.
Diáconos, Órgão Informativo da Comissão Nacional dos Diáconos
Ano 4 – n º 39 – Outubro de 2009
Aos irmãos Diáconos Permanentes do Brasil.
Eu sou o Padre Figueiredo, pernambucano, mas de coração paraibano, encardinado na Arquidiocese da Paraíba e também missionário diocesano, já atuei por cinco anos na Amazônia em nome da Igreja Particular de João Pessoa. Como tenho o maior respeito pela vida diaconal na Igreja, a comissão de diáconos, observando esse meu carinho por vocês me convidou para pregar o retiro sobre aquilo que mais sei fazer, missão.
No período de 14 a 16 de agosto na cidade de Camucim de São Feliz em Pernambuco, no Convento dos Carmelitas, me reuni com diáconos e suas esposas, aspirantes e suas esposas, para trabalhar a dimensão missionária dos diáconos na Igreja. Evidente que fiz observar a importância da mulher na Igreja a partir das esposas dos diáconos. Devo salientar que a nível Arquidiocesano sou o dirigente espiritual de suas esposas.
Mas, o tema central abordado foi A MISSÃO DIACONAL NOS TEMPOS ATUAIS. A partir desse tema comecei abordar subtemas durantes os três dias de retiro, sempre ligado a missão do diácono. Aproveitei a oportunidade para falar da missão do diácono na sociedade que como homem que trabalha no meio social; a missão do diácono na sua familia, que é difícil, mas prazeroso ser um pastor da sua própria familia, trabalhei a questão da SANTIFIÇÃO do diácono através da oração e da prática pastoral, isso é fundamental para que a missão seja bem concretizada hoje na Igreja e no mundo.
Após o tema da santificação falei da importância da missão dos diáconos na Igreja como membro servidor do povo de Deus e do seu bispo. Abordei em cima desses pontos, fatos polêmicos; como a falta de abertura por parte de alguns diáconos para missão, a falta coragem para a oração e o despreparo de alguns para o serviço na Igreja e na sociedade. Meus retiros costumam ter uma linguagem simples, mas realista. Assim como acontece com alguns padres que ainda não descobriram o valor do ministério na Igreja e na sociedade, por falta de preparo. Mas o retiro tem essa conotação; fazer o retirante sair de si, se converter e ajudálo a rever sua vida e sua missão neste mundo.
Para mim, como presbítero da Santa Madre Igreja, sempre faltou um complemento na Igreja, creio que hoje com o retorno dos diáconos no seio da Igreja, ela está completa na sua missão trinitária. Temos o bispo, o presbítero e o diácono, sinal do serviço a Deus e ao seu povo.
Desejo a todos os diáconos e futuros diáconos, juntamente com suas esposas, muita coragem e humildade no serviço do Reino de Deus. Nunca desanimem diante de uma missão fracassada, comecem tudo de novo. Façam sempre fortalecer a comunhão diaconal na Igreja. Pois, hoje é um desafi o e uma grande missão, manter a comunhão eclesial. Boa missão a todos e estamos aí prontos para ajudá-los.