“Para o serviço aos pobres, não é preciso ser diácono, mas para ser diácono, é preciso servir os pobres”.
A Comissão Nacional dos Diáconos (CND) expressa sua alegria diante do crescimento do Diaconado Permanente em nosso País. O Brasil é um País continental e o diaconado vai ocupando espaço em todos os lugares. Dioceses antes refratárias ao diaconado estão percebendo seu valor na Igreja. Estamos felizes com o crescimento numérico, mas sempre atentos ao crescimento qualitativo.
“Numa palavra, a Igreja tem urgente necessidade de mostrar ao mundo sofrido, violento, a presença de Jesus na pessoa do Diácono Permanente, misturado aos pobres, famintos, sedentos, drogados, sem-terra, sem moradia, prostituídos. Para que isso aconteça, o diácono precisa ser revestido pelo amor que se dá e não se impõe, que se abaixa para servir e não se coloca na posição de quem manda”, disse o bispo dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC), na Assembleia Nacional de 2003.
Precisamos de Diáconos que não apenas cumpram ordens, mas que tenham a alegria de servir. Que não façam apenas o que MANDAM fazer ou QUEREM fazer, mas o que é NECESSÁRIO fazer.
Que a alegria do Evangelho continue a contagiar os diáconos e seus familiares, contagiando também suas comunidades de missão e serviço. Que em 2020 tenhamos a confirmação de que o crescimento numérico é acompanhado do crescimento qualitativo, que a vida de oração impulsione a missão de cada diácono, que a Caridade não seja impositiva, mas animada pela Palavra e celebrada na Liturgia.
Feliz e Santo 2020!
Diácono Francisco Salvador Pontes Filho, presidente
Manaus, 30 de dezembro de 2019.