Dom Albano Cavallin: Carta Testamento aos Diáconos

As Cartas-Testamento que estou escrevendo em preparação aos meus 60 anos de Sacerdócio tem para mim um sabor de agradecimento, despedida e saudade.

Agora e a vez de dialogar com os diáconos.

Boa parte de minha vida sacerdotal não os conhecia, pois, foi só nos últimos 25 anos que tive a graça de encontra-los, como fruto que são do Concilio Vaticano II.

Aos poucos foram aparecendo e revelando sua teologia, sua pastoral e sua mística.

Iam nascendo entre as melhores lideranças da Comunidade.

Revelavam melhor as dimensões do sacerdócio de Cristo.

Manifestavam a mística de que vinham para imitar Cristo, Servo dos irmãos.

Aprofundaram a diaconia da Palavra, do Culto e da Caridade.

E daí nós começamos a vê-los presentes missionariamente, sobretudo nas capelas da periferia. Depois no serviço litúrgico.

Nas Capelas mortuárias consolando as famílias enlutadas.

Tomando parte ativa nas pastorais sociais. Marcando presença ativa nos Grupos de oração e reflexão bíblica.

Anjos de dedicação nas pastorais da paróquia.

Alguns deles já iniciaram voos mais distantes, como missionários no nordeste e na África.

Ao lado deles, a presença tão feminina e tão espiritual de suas esposas. A esposa é participante, através do matrimonio, das graças sacramentais do matrimonio e isto faz surgir maior entusiasmo e participação de toda a família.

Também onde os diáconos foram assumidos com amor, o próprio padre vem se sentindo mais realizado.

As dioceses que inteligentemente fundaram e apoiaram os diáconos, reconhecem que eles são uma benção de Deus e um bem para a lgreja.

Também, em minha vida de 40 anos de Bispo, considero a fundação dos diáconos em Londrina um dos grandes presentes de Deus, pois eles ajudaram a renovar o espirito eclesial de nossa lgreja.

Com orações.

Dom Albano Bortoletto Cavallin, Arcebispo emérito de Londrina, Parana

 

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