Final de ano chegando e inevitavelmente fazemos nossas refl exões sobre os fatos e acontecimentos que vivemos nesse período. Certamente temos muito a agradecer pelo dom da vida e olhar o ano novo com muita esperança. No campo político vivemos um ano difícil e conturbado onde a falta de honestidade, ética moral e atitudes antissociais se fi zeram presentes em toda mídia deixando à mostra a fragilidade dos governos. É evidente que a falta do sentido cristão em qualquer âmbito deixa as pessoas a mercê das maldades e atitudes desumanas em relação aos nossos irmãos menos favorecidos. Os bens da cria- ção são, por direito divino, de todos e não de grupos privilegiados. Triste realidade, quando quem mais precisa dos recursos públicos, são justamente os que menos recebem. Ou fazemos a vontade de Deus ou estamos dando as costas para o projeto de salvação.

Nos alegra o coração quando vemos notícias (raras) de projetos humanos adequados ao amor divino, quer com pessoas ou com a natureza. Projetos preocupados com o meio ambiente, com a saúde das populações e também com educação de qualidade para todos. Isto sim, faz parte do Cristianismo.

Quero refl etir, também, sobre a honestidade em nossas comissões diocesanas, regionais e nacional, onde certamente com mais afi nco devemos tratar de assuntos fi nanceiros com toda transparência, onde recursos devem ser repassados aos regionais e estes ao nacional com toda a lisura possível, pois, somos diáconos homens de Deus.

Será que esquecemos que sonegar é pecado perante os olhos de Deus? Que possamos nós todos, refl etir nossas atitudes e com a mão na consciência reparar tudo o que possa estar em desacordo com o sentido cristão.

Que tenhamos todos um Feliz e bem-aventurado Natal e que 2017 nos seja de paz, alegrias e prosperidade sob a proteção de Maria.

Tomado de: Diáconos 126