Arquidiocese do Rio de Janeiro Ordenação sacerdotal de 3 Diáconos Permanentes

Jair de Freitas Guimarães, Luiz Francisco Costa e Vicente Freitas da Silva têm algo em comum em sua história: os três são diáconos permanentes e foram ordenados padres no dia 15 de agosto, pela imposição das mãos do arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, em uma cerimônia na Paróquia Cristo Redentor, em Laranjeiras, às 15h. “O poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o Seu Nome!” (Lc 1,49) é o lema da ordenação deles.
Os três foram casados e ficaram viúvos, podendo, portanto, com autorização do Sumo Pontífice, receber o Sacramento da Ordem. Jair ficou viúvo há seis anos, e Luiz há 30 anos. Eles já haviam feito o pedido de ordenação uma vez, e agora, no segundo pedido, conseguiram tornar realidade esse desejo que têm de servir integralmente à Igreja.
“Essa caminhada já tem aproximadamente cinco anos, tempo em que estivemos lutando para que essa ordenação ocorresse. E agora chegou o momento. Apesar das pedras que foram colocadas no caminho, eu nunca perdi a esperança. Usei essas pedras para sentar e descansar. Entreguei nas mãos do Senhor e Ele nos concedeu essa grande graça de agora conseguirmos ser ordenados”, pontuou Luiz, que é pai de três filhos: um faleceu, e os outros dois, Cristiano e Adriana, ambos já casados. Os três netos e a neta levarão as roupas para a sua paramentação durante a celebração.
Ele, que foi vendedor autônomo e agora está aposentado, contou que a família acolheu muito bem a notícia de que seria padre, e está ciente de que, mesmo estando hoje provisionado na Paróquia Apóstolo São Pedro, em Cavalcante, pode ou não exercer seu sacerdócio no local. “Todos estão muito felizes com esse meu segundo casamento, que agora é um casamento para sempre. Até que a morte me separe da Igreja. Agora sou eu que vou dar o ‘sim’ a Ela”, afirmou.
Duas vidas, um amor
Diferente de Jair, que desde pequeno queria ser farmacêutico – profissão a qual ele exerce até hoje, estando prestes a se aposentar –, e que descobriu recentemente o desejo de tornar-se padre, Luiz manifestou esse desejo há alguns anos, após o falecimento da esposa.
“Levou muito tempo porque eu tinha meus filhos para criar. Logo após o falecimento da minha esposa, que já estava doente há anos, aconteceu um acidente no qual perdi um filho e dois sobrinhos gêmeos. Aquilo me abalou bastante, mas eu tinha mais duas crianças para criar e Deus me deu forças para cria-los. Minha filha hoje é psicóloga, meu filho biólogo, e estou muito feliz por viver essa nova missão”, explicou Luiz. “Eu não tinha como ir para o seminário antes. Dediquei-me de corpo e alma ao trabalho, até criar os filhos. Depois fui chamado a ser diácono, e um tempo depois, como Dom Orani manifestou a vontade de ordenar um dos nossos colegas, também pedi. E foi assim que aconteceu”, contou ele.
Noticia tomada de : DIACÔNIO Órgão Informativo da CRD-Leste 1 – 23ª Edição: Setembro 2015

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