Entrevista do Diácono José Durán y Durán, ex-Presidente da CND

 

O ex-Presidente da Comissão Nacional dos Diáconos (CND), Diác. José Durán y Durán, da Diocese de Palmares-PE, teve participação ativa na revisão e reformulação dos Estatutos da Comissão Nacional dos Diáconos, aprovados na II Assembleia Nacional não Eletiva, realizada de 18 a 21 de maio de 2017, em Aparecida, São Paulo. No final da Assembleia, ele falou com a Equipe Nacional de Assessoria de Comunicação (ENAC), sobre as principais novidades aprovadas na reformulação do Estatuto da CND.

ENAC: Quais os pontos mais significativos da reformulação do Estatuto da CND?

Díac. Durán: Eu destacaria, em primeiro lugar, a sistemática de escolha (eleição) dos possíveis candidatos para formar a Presidência, isto é, a escolha do Presidente, do Vice-Presidente, Tesoureiro, Secretário, agora também com um segundo Secretário e um Segundo Tesoureiro, que não vai ser mais na forma como fazíamos até agora, mas que virão indicados pelos Regionais. Cada Regional poderá apresentar os seus candidatos a cada cargo da Presidência. E, em assembleia, é que, então, se escolherá cargo por cargo. E cada um que vem indicado pelo Regional, vem indicado para o cargo específico. Esta é uma grande novidade do Estatuto, votado nesta Assembleia. Outras novidades que destacaria são, também, as exigências ou requisitos que devem ter os possíveis candidatos. Pode-se perceber, sobretudo, a questão de que estes candidatos, que vão ocupar cargos na Presidência, tenham uma certa experiência, não só Ministerial – 5 anos, pelo menos, de Ministério – mas também que tenham experiência de caminhada do Diaconado nas suas dioceses, participação no Regional etc. Há também outros requisitos, como o de estar inscrito na CND, de estar em dia com a anuidade, ter a anuência do Bispo, desde quando o Regional o indica, e não só no momento da eleição, apresentando a carta do Bispo em que concorda que ele seja candidato, mas já desde a indicação dos candidatos pelos regionais, que deve ser feita 3 meses antes da Assembleia – esta é outra novidade – requisitos importantes a se ter presentes.

ENAC: Foi proposta e passou a não reeleição. Isso vai dar mais dinâmica à CND?

Diác. Durán: Eu acredito que sim, porque a possibilidade de uma pessoa ficar 8 anos conduzindo, queiramos ou não, é um desgaste muito grande, não só para quem está à frente, nas suas questões pessoais, de trabalho, de dedicação à família, enfim, requer que aquele que está assumindo esse serviço tenha uma disponibilidade maior para servir e atender a todas as exigências, neste País continental, com tantas reuniões, com tantas assembleias, com tantos compromissos. É um desgaste muito grande. Quem, realmente, assume com essa garra e esse desejo de servir bem ao diaconado no Brasil, com 4 anos acho que se dá tudo aquilo que se pode de melhor e, também, possibilita que haja essa renovação de que, nos próximos 4 anos, entre outro também com muita garra. E quem teve essa experiência dos 4 anos, certamente, vai ser também um aporte desde outros pontos de vista, desde outros ângulos, não necessariamente tendo que estar ocupando o cargo de Presidente pra poder continuar a servir o Diaconado Nacional.

ENAC: Que consequências a reformulação do Estatuto da CND traz para os Regionais?

Diác. Durán: Eu diria, em primeiro lugar, que os Regionais não têm mais que ter os Estatutos. Eles terão regulamentos, que se devem adequar às normas novas do Estatuto (da CND) aqui votado. Então, terão também que rever os próprios Estatutos, onde existem, ou regulamentos. Terão que ser revisados e adequados a estas novas normas. Então, também nos regionais, não haverá a reeleição e também poderão adequar essa mesma sistemática de eleger, para os diversos cargos, representantes das diversas dioceses.

Tomado de: cnd.org.br

 

Deja una respuesta

Tu dirección de correo electrónico no será publicada. Los campos obligatorios están marcados con *