Portugal: o lugar do diácono permanente na Igreja

 

“Fátima, 01 dez (SIR) – O Santuário mariano de Fátima acolheu a jornada “O ministério do Diácono Permanente na hora atual da Igreja em Portugal”. O diácono tem um lugar próprio na Igreja: “Ser o sinal ou rosto de Jesus Cristo enquanto servo e na sua dimensão de serviço”. Atualmente, em Portugal existem cerca de 150 diáconos permanentes.

Questionado se os diáconos permanentes vêm suprir a falta de padres, o Padre Jorge Madureira, Secretário da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, (CEVM) responde à Agência ECCLESIA que o seu papel “não têm esse objetivo”. A expressão da “diaconia” ainda “não está sufi cientemente expandida e desenvolvida”, mas “é necessário que ela tenha essa dimensão que decorre de ser um dos graus do Sacramento da Ordem” – disse. É um enriquecimento para a missão da Igreja e, também, “para a própria tradução de uma das dimensões desta sacramentalidade” – referiu o secretário da CEVM.

Os diáconos permanentes não ocupam o lugar dos padres porque “os âmbitos de missão estão  delimitados”. Não se pode relacionar a insuficiência de padres e o florescimento do diaconado permanente em Portugal. “Existem dioceses onde se nota a escassez de padres e ainda estão em processo de refl exão relativamente ao diaconado permanente” – frisou o Padre Jorge Madureira.

No dia 1º de dezembro, em Fátima (Casa do Carmo), a Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios (CEVM) organizou uma jornada pastoral sobre “O ministério do Diácono Permanente na hora atual da Igreja em Portugal”. “Iremos fazer o ponto da situação porque no próximo ano iremos ter o simpósio do diaconado e convém ter elementos para propor uma refl exão que ajude este ministério” – salientou o secretário da CEVM. Esta iniciativa destina-se a diáconos e esposas; delegados episcopais para o diaconado nas dioceses e párocos que tenham diáconos como colaboradores.

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