Memória da CND: Parte de história

Fazer memória do diaconado do Brasil é amar nosso ministério. É resposta ao chamado de Deus, porque amamos nosso Pai amoroso. O caminho desde o início até hoje tem sido muito mais de bem-aventuras do que desventuras…começando pelos desbravamentos, como “santos bandeirantes”, pioneiros de Jesus Servo. Nada pode ser esquecido! Diácono com mochila nas costas, pegando caronas, indo Brasil afora descobrindo vocações, a semear o diconado. O Espírito Santo estava com este peregrino, certamente, e com tantos outros com disponibilidade e inspirados pela Sabedoria de Deus fizeram nascer o ministério diaconal em nosso país.

 
Maravilhosamente, o desenrolar da história deixou sempre testemunhos admirados por muitos da nossa Igreja e por tantas outras pessoas. Os gestos cristãos dos primeiros diáconos e suas esposas e seus filhos foram marcas não só empíricas, mas muito mais inspirados e movidos pelo Espírito que nos foi dado.
Lentamente e serenamente os protagonistas, ministros e familiares, foram se organizando em grupos de estudos, de orações e reflexões sobre esta novidade, o diaconado no Brasil. Dom Eduardo Koaik, bispo de Piracicaba, que me ordenou dizia: “Um bom agente de pastoral tem que ter, Parte da história minimamente, generosidade, disponibilidade e competência. As primeiras até que Deus dá, a terceira temos que conquistar, estudar.” “…aquele que menospreza a inteligência que Deus lhe deu torna-se réu de condenação, porque despreza um dom recebido e o deixa sem fruto” (Santo Isidoro – Sevilha, 560 – 636).
PARtE DA HISTÓRIA:
Dando um salto no tempo, não muito remoto, a CNBB pede à CND a preocupação de capacitar mais seus ministros. Daí a destacada evolução do Encontro dos Formadores das Escolas Diaconais, e em tantos outros momentos de formação nas dioceses, nos inter-regionais, nos nacionais. E o surgimento das Escolas Diaconais, adaptadas às diferentes realidades de cada diocese. A CND sempre se dedicou muito a isto e continua. Com toda sua estrutura e colaboradores, buscou sempre em comunhão como organismo da Igreja no Brasil, seguir as normas, estatutos, diretrizes, participar, ativamente, das atividades e eventos da CNBB, das CRD, das CDD. Portanto, nesta fase, além da vivência diaconal, dar importância à sequência da intelectualização do corpo diaconal. Jesus Mestre capacitou seus discípulos.
Cada vez mais é mister fazer viver o específico do nosso ministério. No tríplice múnus, equilibrar: Palavra, Caridade e Liturgia. Falta, ainda, para muitos de nós, a especificidade. Carismas, dons, ministérios, são muitos. Vocação, discípulo missionário sugerem uma ação “própria/particular/específica’’.
Conforme a tradução da Bíblia de Jerusalém mais próxima do hebraico para o português, na Liturgia das Horas e em outros textos bíblicos, aparece ministro no Sl 103,21. Neste mesmo salmo em outras traduções aparece servo.
Afinal é ministro ou é servo? Esta diferenciação acontece em vários textos bíblicos, conforme traduções diversas. Jesus é servo. Configurados a Cristo pelo batismo, todos somos servos. Alguns são ministros. Há uma especificidade, de vocação e de missão: ministério leigo ou ordenado.
No final desta CND (2007-2011), além das importantes atividades, ela participou do II Congresso Continental Latino americano de Vocações. Trata de todas vocações na Igreja. O lema: “Mestre, em tua Palavra lançarei as redes” (Lc 5,5). Importância e exigência, estudar o Documento Conclusivo publicado pela Edições CNBB.
Com as bênçãos de Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Diác. Odelcio Calligaris Gomes da Costa Presidente da CND (2007-2011)

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