Mais notícias do Encontro regional dos diáconos permanentes discute o documento Amoris Laetitia na Diaconia da Família

Tomado de: http://www.diocesepetropolis.org.br/

 

O Conselho Regional dos Diáconos Leste 1, promoveu no dia 24 de setembro, o Encontro Anual dos Diáconos e Esposas, que teve como tema central “Amoris Laetitia na Diaconia da Família”. O encontro aconteceu no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino e reuniu cerca de 72 diáconos permanentes, sendo que, 35 estavam acompanhados de suas esposas. O encontro na Diocese foi preparado pelo Conselho Diocesano dos Diáconos.

A abertura do encontrou foi feita por Dom Gregório Paixão, OSB, Bispo de Petrópolis, que falou sobre a alegria do diaconato quando está a serviço do irmão, sendo testemunha do amor de Cristo. “Fico feliz, pois estamos aqui celebrando a graça de Deus pelo aquilo que somos e aquilo que queremos fazer. É uma alegria ver os diáconos permanentes e ver a abertura das dioceses para acolher o diacono permanente e suas esposas. Quando olho vejo a beleza do diaconato dado a Igreja em dois elementos. Elemento constante, pois o diácono é a continuidade sacramental do bispo na vida e na caridade no âmbito da diocese e da igreja. Elemento mutável que é a forma como a caridade é exercida ao longo dos séculos”.

Dom Gregório Paixão, lembrando as palavras do Papa Francisco, quando afirmou que a Igreja não é uma ong, frisou que o diaconato não é uma instituição dada a Igreja para formar assistentes sociais. “O diaconato nasce de uma história fundamentada no amor, na doação e até mesmo na imolação. Imolação que é dada a igreja aberta as necessidades dos irmãos. Mas, principalmente os diáconos são testemunhas vivas de Jesus Cristo, que acolhe, é o bom pastor, serve as mesas, é servidor, que carrega as ovelhas. O que queremos é que vocês diáconos exerçam na vida da Igreja este diaconato imitando o próprio Jesus, que sejam testemunhas vivas deste Senhor no meio do povo, que enxerguem no outro o Cristo. Tenham certeza que seremos julgados não pelo muito a fazer, mais pelo muito amar. Isto é que deve ser o coração de todo cristão, amar, chegar perto do irmão, pelo interesse de transmitir a mensagem de Cristo”, frisou o bispo de Petrópolis.

Dom Luiz Henrique, bispo referência no Regional Leste 1 para os Diáconos Permanentes e auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, lembrou que o diaconato é resultado do Concílio Vaticano II com objetivo de valorizar todo ministério na Igreja. Ele lembrou ainda que os diáconos têm uma grande importância pela presença na família e nas paróquias contribuindo para o trabalho evangelizador e pastoral das paróquias.

“Nesta assembleia partilhamos nossas experiências e o encontro nos ajuda no crescimento no serviço ao reino de Deus. Antes de serem ordenados receberam a vocação do matrimônio e por isso, acredito que o tema a ser discutido é de grande importância para todos. O Papa Francisco pede que o documento não seja lido apressadamente, mas como reflexão. Como igreja somos chamados a dar testemunho da família”.

O tema “Amoris Laetitia na Diaconia da Família” foi apresentado pelo bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Antônio Augusto Dias Duarte. Ele fez uma reflexão sobre o documento, priorizando os parágrafos que se identificava mais com o ministério dos diáconos permanentes e de suas esposas, lembrando desde o inicio, que a missão deles, assim como o testemunho, traz como referência a experiência de fé e envolve toda família.

Depois da palestra, os diáconos se reuniram em grupos para refletir sobre o que foi apresentado por Dom Antônio Augusto. No mesmo momento, as esposas se reuniram com a psicóloga Vera Lucia. As esposas dos diáconos permanentes também tiveram a oportunidade de trocar experiência e falar de suas alegrias e dificuldades.

O presidente do Conselho Regional dos Diáconos do Regional Leste 1, Diácono Aristides Zadonai falou sobre a importância do encontro, sendo um momento de unidade entre os diáconos de todas as dioceses do regional. “O encontro é uma forma para manter a unidade, muito necessária e procuramos nas dioceses fomentar esta forma de encontro, seja diocesano e regional”.

O Diácono Aristides explicou que o papel do diácono é ser cooperador do padre na paróquia, onde desenvolve o papel de animador de comunidades e no serviço do altar. Ele ressaltou ainda que o diácono permanente deve ficar à disposição para outros serviços na paróquia, sempre em unidade com o sacerdote. O encontro terminou com a missa, celebrada por Dom Luiz Henrique, que em sua homilia ressaltou a importância do serviço.

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