Jubileu dos diáconos, candidatos e famílias, da Arquidiocese de Palmas – TO

Jubileu dos diáconos, candidatos e famílias, da Arquidiocese de Palmas – TO
O Centro “Fé e Alegria” de Palmas, TO, acolheu diáconos, candidatos e respectivas famílias para celebrarem o “Jubileu dos Diáconos no Ano da Misericórdia, estabelecido pela Arquidiocese de Palmas. A celebração ocorreu no dia 15 de maio, Solenidade de Pentecostes e teve caráter espiritual, formativo e de confraternização.

O encontro teve inicio às 08h30 com oração das Laudes no auditório, conduzida pelo diácono Cláudio Flatin e esposa Laídes. Dando continuidade, o arcebispo de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, proferiu a palestra: “Os diáconos e as obras de caridade e de misericórdia”. “Eu quero falar da vida, eu quero falar a vida, eu quero falar com vida. Não falar só à cabeça, mas ao coração. Falar aos sentimentos e as emoções. Disse que não iria começar pelo intelectual, mas pela unção”. Em seguida, fez a dinâmica do frasco de óleo perfumado.

«A misericórdia de Deus dura mil gerações, a misericórdia é maior que a justiça que dura de 3 a 4 gerações»! Amar o outro é conhecer suas necessidades. Nós nascemos porque Deus é misericórdia. Tudo o que existe, só existe porque Deus é misericórdia. Deus é rico em misericórdia e Jesus é o rosto a face divina dessa Misericórdia. Ele é a nossa Paz. Querer bem as pessoas é saber o que ela mais necessita. Amar o outro é conhecer as suas necessidades e sofrer com eles por causa das suas necessidades. Jesus sabe quais são as nossas necessidades”, disse dom Pedro Brito.

Em seguida foram divididos em grupos, diáconos, esposas, candidatos e filhos que deveriam se reunir para uma roda de conversa, para discutirem os seguintes pontos: Qual foi a ideia principal/destaque da Palestra? Qual a sua importância/destaque para a família diaconal? Das obras de misericórdias corporais qual delas é a mais exigente na vocação/ministério diaconal? Das obras de misericórdia espirituais qual delas as mais vividas na vocação/ministério diaconal? A partilha ocorreu em plenário.

O grupo dos filhos apresentou que “Deus é mais misericórdia do que Justiça”; “através da misericórdia conseguimos ficar mais próximos de Deus, servindo ao próximo nas suas necessidades”; “o mais exigente é visitar os presos e enterrar os mortos, a mais vividas pelo ministério diaconal é rezar a Deus por vivos e mortos e dar bom conselho”. O grupo dos candidatos ressaltou que “a misericórdia transcende a justiça, é maior que a justiça. E a importância na família diaconal é a união, o amor, a atenção para com os irmãos. As vezes queremos ser mais justos do que misericordiosos e a misericórdia é maior do que a justiça em nossas práticas diaconais. A obra de misericórdia mais exigente é visitar os encarcerados dada a questão do ser misericordioso, malfeitores, assassinos, principalmente do cotidiano dessa pessoa”.

Para as esposas a idéia principal da palestra foi “viver a prática da misericórdia” e “a importância para a família diaconal é priorizar as obras de misericórdia espirituais em nossa casa. Ser Igreja doméstica”. “Que as esposas sejam menos razão e mais coração, principalmente em casa. Mais misericórdia, menos justiça”. A obra de misericórdia mais exigente foi visitar os encarcerados; e a mais vividas na vocação diaconal é dar bom conselho, mas a que mais precisamos viver é suportar com paciência as fraquezas alheias.

Para os diáconos a idéia principal da palestra foi “diáconos agentes de misericórdia”. Estimular nos diáconos, o desejo de praticar as obras de misericórdia. E a importância para a família diaconal foi que precisa viver a misericórdia dentro de sua própria família; a família diaconal precisa viver melhor a misericórdia, a experiência da partilha dentro do corpo diaconal e se expandir para suas famílias. Das obras de misericórdia mais exigente destacaram acolher os desabrigados e visitar os presos. E das obras espirituais mais vividas no ministério diaconal ressaltaram ensinar os ignorantes, dar bons conselhos e rezar a Deus pelos vivos e defuntos.

Após o almoço houve adoração ao Santíssimo Sacramento e atendimento de confissões pelo padre Paulo Cristiano, Vigário Geral e conselheiro espiritual dos diáconos. Padre Paulo também falou da importância da união dos diáconos para consolidar o diaconado na Arquidiocese de Palmas, fez memória das dificuldades desde quando ele era diácono e houve uma grande evolução de lá para os dias atuais. Após o encerramento todos se dirigiram em carreata até a paróquia Cristo Rei, paróquia Jubilar, na qual todos foram convidados a passarem pela porta santa, e foi celebrada a missa presidida pelo padre Paulo e concelebrada pelo padre Carlos Adriano, pároco da Paróquia Cristo Rei.

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