Um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA adianta que D. António Marto teve em conta “as ações de sensibilização realizadas e a consulta anteriormente feita em reuniões do clero”.
Apesar das “resistências que encontrou”, o prelado entende ser este “o momento de tomar uma decisão”.
Restaurado há 50 anos pelo Concílio Vaticano II, o diaconado permanente “tem sido introduzido pouco a pouco nas várias dioceses. Em Portugal, Leiria-Fátima é uma das últimas a dar este passo”, realça a mesma nota.
Durante a assembleia do clero, realizada esta terça-feira, foi partilhada a experiência de uma outra diocese, neste caso de Santarém.
Segundo o bispo de Santarém, já foram ordenados na região “17 diáconos permanentes e a experiência tem sido positiva”.
O diaconado exercido por candidatos ao sacerdócio só é concedido a homens solteiros, enquanto os diáconos permanentes, também do sexo masculino, devem ter mais de 35 anos e podem ser casados.
Com origem grega, a palavra “diácono” pode traduzir-se por servidor, e corresponde a alguém especialmente destinado na Igreja Católica às atividades caritativas, a anunciar a Bíblia e a exercer funções litúrgicas, como assistir o bispo e o padre nas missas, administrar o Batismo, presidir a casamentos e exéquias, entre outras funções.
O processo do diaconado permanente, recorda o comunicado da Diocese de Leiria-Fátima, passa por várias fases.
A escolha dos candidatos e o chamamento nas comunidades, a sua apresentação à comissão responsável pelo discernimento e acompanhamento, e a formação espiritual, teológica e pastoral.
JCP