Diáconos à Serviço da Família, da Vida e da Esperança.

Agosto, mês que, em união com toda a Igreja celebramos todas as vocações quer no âmbito dos ministérios ordenados ou leigos, são frutos que amadurecem no terreno bem cultivado do amor para com os outros que se faz recíproco no contexto de uma vida eclesial autêntica. Disse nosso Papa Francisco “Nenhuma vocação nasce por si e para si”. Quero saudar a todos os diáconos em sua dupla sacramentalidade onde exercem sua vocação ao matrimônio no seio familiar e na Igreja fazendo parte do clero. A primeira e mais importante das vocações é a vocação à santidade, pois, Deus criou o ser humano a sua imagem, assim, os criou homem e mulher. Deus os abençoou e os enviou cf. Gn 1,27.
Portanto, vocação é obra do criador, e a cada um deu o dom da sabedoria. Nos criou com amor e para amar. Podemos descrever a vocação ministerial como mistério, pois, é algo que não nos pertence. O chamado é divino e deve ser acolhido e cultivado com alegria na gratuidade de nossos corações. Tendo em vista que Deus, através da sua Igreja, nos concede gratuitamente os dons vocacionais. O que realizamos com nosso ministério, sim, é resposta generosa ao dom que recebemos em favor da Igreja, em nossas comunidades e famílias.
Desenvolvemos o ministério diaconal em comunhão com os pastores que Deus, o Senhor da vida, colocou a frente de sua Igreja, disse Dom Jaime Spengler pelo dia do diácono de 2015. Na escolha de seus ministros Deus chama os responsáveis e os dota de sabedoria e inteligência para se manifestar no meio de nós. O caminho pode parecer longo para percorrer. É tarefa de cada pessoa definir e escolher aquela estrada e direção, que em vida, deseja caminhar. A opção de dizer sim ao chamado vocacional é uma opção pessoal. Há quem deseje viver sua vocação no estado de celibatário, consagrando-se totalmente ao Senhor. O chamado a vocação é algo que brota do coração e é diferente de profissão. A profissão pressupõe técnica, competência, aprendizado, eficiência produtiva, função social e reconhecimento. Vocação no servir a Deus requer muito mais que profissionalismo e perpassa todas as etapas da existência e pede ao coração silêncio, escuta perseverança, oração e prece.
Como seguidores do Senhor Jesus, caminho, verdade e vida, queremos durante o mês de agosto favorecer entre nós e em nossas comunidades reflexão mais profunda das vocações da Igreja, principalmente a vocação a ser família cristã, onde se vive plenamente os preceitos e ensinamentos de Jesus. Assim como o Senhor percorreu povoados e aldeias na terra Santa exortando o povo de que Ele é o caminho, a verdade e a vida, que nós Igreja do século XXI percorramos o mundo inteiro levando a boa nova a todas as nações.
Peçamos em nossas orações que o Senhor envie mais trabalhadores para a sua vinha. Que São Lourenço diácono e mártir seja sempre o nosso modelo de fé e perseverança. Agradeço a Deus pelo sim de cada diácono de nosso país. Por tudo o que os diáconos estão fazendo pelas comunidades e que Maria nos ajude sempre a não desanimar diante das dificuldades o dia a dia.
Parabéns diáconos do Brasil pelo nosso dia, 10 de agosto, dia de São Lourenço.
Diácono Zeno Konzen – presidente da Comissão Nacional dos Diáconos – CND

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