D. Manuel Clemente ordenou 17 diáconos permanentes

Bispo do Porto espera que sejam exemplo de dedicação e serviço aos outros

 

Agencia Ecclesia

Porto, Portugal, 8 de dezembro de 2010

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D. Manuel Clemente ordenou esta Quarta-feira 17 novos diáconos permanentes, na Sé do Porto, assinalando que foram escolhidos pelo seu “espírito de serviço”.

 

Na homilia que proferiu na Solenidade da Imaculada Conceição, o Bispo do Porto diz que procura, nos candidatos ao diaconado, “os mais humildes, os mais prontos e disponíveis, os mais capazes e propensos a responder à necessidade dos pobres de todas pobrezas e às maiores urgências de dentro ou fora da Igreja”.

 

O diaconado permanente, restaurado pelo Concílio Vaticano II há mais de 40 anos, é o primeiro grau do sacramento da Ordem, a que podem aceder homens casados (depois de terem completado 35 anos de idade), ao contrário do que acontece com o sacerdócio.

 

D. Manuel Clemente destacou que este elevado número de ordenações surge num momento em que é necessário “responder, mais e melhor, às necessidades da Igreja, onde um número escasso de presbíteros se tem de concentrar cada vez mais no que lhe é específico”.

 

Aos novos diáconos, acrescentou, compete “realçar a natureza da Igreja, que, em Cristo, está no mundo «como quem serve»” e “responder também às imensas necessidades materiais e espirituais a que devemos absolutamente atender”.

 

Tal como toda a Igrejas, estes ministros são chamados a ser “um mistério vivo e prolongado de consagração e serviço”.

 

“Seja ao serviço da Palavra divina, seja no âmbito sacramental, seja na acção sócio-caritativa ou administrativa, em tudo isto tendes lugar próprio e atribuições específicas, variando certamente com as disponiblidades e urgências de cada tempo e lugar”, precisou o bispo do Porto.

 

D. Manuel Clemente chamou a atenção para a importância da “vida familiar” e da presença destes diáconos “no vasto mundo social e profissional”

 

“Deixai-me dizer-vos que conto muito convosco, para que a nossa Igreja Portucalense possa crescer sempre mais nesta fundamental dimensão da diaconia”, assegurou.

 

Lembrando que os primeiros diáconos permanentes surgiram no Porto por iniciativa de D. Júlio Tavares Rebimbas, falecido a 6 de Dezembro, D. Manuel Clemente concluiu a sua intervenção a afirmar que estas ordenações surgem “por vontade geral do presbitério e grande urgência do tempo”.

 

Lista dos novos Diáconos Permanentes: Agostinho Nogueira Pereira, de Ermesinde; Alberto Fernando Dias Teixeira, de Coimbrões; António Avelino Valinho Luís, de Caldas  de S. Jorge; António Benjamim Matos de Figueiredo, da Senhora da Hora; António José da Silva Abreu, de Real; Benjamim Martins de Morais, de Vila Nova da Telha; Claudino Monteiro de Sousa Mesquita, de Cedofeita; Eleutério Henrique Ferreira Costa Gomes, da Areosa; Fernando Alberto Alves da Silva, de Rio Tinto; Joaquim Armindo Pinto de Almeida, da Foz do Douro; Joaquim Augusto da Silva Santos, de Caldas de S. Jorge; José Agostinho de Sousa Pereira, da Maia; José António Coelho Espinha, da Senhora da Hora; José Valentim Pinto Ferreira Azevedo, de Milheirós de Poiares; Manuel Botelho, da Areosa; Manuel Gomes, de Rio Tinto; y Miguel Luís Fernandes Mendes, de Sta Eulália de Barrosas.

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