Arcebispos assessoram Encontro de Formadores de Escolas Diaconais

XIV Encontro Nacional de Diretores e Formadores de Escolas Diaconais (Brasil): Arcebispos assessoram Encontro de Formadores de Escolas Diaconais
As atividades desta quarta-feira tiveram início as 07h com missa com Laudes presidida pelo padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ministério Ordenado e a Vida Consagrada da CNBB, concelebrada pelo bispo referencial dos diáconos dom João Francisco Salm, bispo de Tubarão, SC.

Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas, TO, foi o primeiro assessor desta quarta-feira, com o tema “O desafio da formação”. “O formador deve ter o dom, a alegria e o conhecimento para formar, sejam eles candidatos ao diaconado ou seminaristas. Não basta ter o conhecimento técnico, é preciso ter a alegria de servir”, disse. Quanto aos diáconos, a formação permanente é fundamental: “Não basta ser diácono: é preciso ter capacitação para servir melhor a família, a Igreja e o povo de Deus. Há funções que precisam ser sempre atualizadas, no exercício da Palavra, nas funções litúrgicas e na prática da Caridade”, completou o arcebispo.

Na sequência, o arcebispo de Brasília, dom Sérgio da Rocha discorreu sobre o tema “Desafios e perspectivas para o Diaconado Permanente”. “Apoio ao diaconado não se resume em aceitar a Escola Diaconal, o diácono permanente, mas encaminhar e acompanhar o diácono para que ele possa atender as três exigências do ministério: Palavra, Caridade e Liturgia”. É necessário exercer com equilíbrio o tríplice serviço”, destacou.

Dom Sérgio falou que um grande desafio é “ter diácono misericordioso para o serviço da Caridade na Igreja misericordiosa”. “É preciso uma formação que inclua o diácono na realidade eclesial, realidade pastoral e realidade social”. Destacou ainda que o diácono ter espírito missionário em sua própria paróquia e comunidade e que não deve descuidar da dupla sacramentalidade. O cuidado com a família vem em primeiro lugar”, disse.

Na pauta da tarde tivemos a formação de grupos de partilha e reflexão, tendo como base as palestras proferidas. O secretário da CND, diácono Antonio Heliton Alves ofereceu aos grupos estas duas questões: “1. Destaque os pontos relevantes das exposições proferidas e que podem ser úteis para as Escolas Diaconais”; 2. Elaborar duas propostas concretas que possam ser implementadas nos próximos dois anos”. O resultado da partilha e as sugestões foram acolhidas pela diretoria da CND e pela ENAP (Equipe Nacional de Assessoria Pedagógica” que irão analisadas e, posteriormente aplicadas.

Nesta noite, após o jantar, haverá a confraternização. O XVI Encontro Nacional de Diretores e Formadores de Escolas Nacionais se encerrará nesta quinta-feira, 02 de junho, com  votação e encaminhamento para o Documento Final, informes da CND e almoço.

De Palmas, TO, diácono José Carlos Pascoal, da ENAC / CND.

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