Retornando ao tema da da Importância da Palavra

Diácono Juranir Rossatti Machado – CRD Leste 1, Brasil

A importância da palavra não pode ausentar-se de nossa consciência. Ela pode conduzir-nos aos céus ou pode levar-nos às profundezas do inferno. Ela pode sarar-nos de enfermidades emocionais ou fixá-las em nossa vida. Ela pode fazer brotar em nós o grito de liberdade em relação a transtornos psicológicos que, porventura, tenhamos, ou pode escravizar-nos a eles. Pode fazer de nós mesmos inimigos de nosso crescimento espiritual ou criar adversários ao nosso redor. Ela pode fazer-nos santos ou pecadores. Tudo depende da maneira que a utilizamos em relação a nós mesmos e ao próximo. Todo cuidado é pouco!

De modo muito oportuno, o apostolo Tiago nos fala dos pecados da língua, órgão através do qual a palavra que articulamos vai ao encontro da dimensão do crescimento espiritual ou, desgraçadamente, nos coloca mergulhados nas trevas. Ouçamos o que nos diz este seguidor de Cristo, em sua epístola “as doze tribos da dispersão” (1, 1):  “Se alguém não cair por palavra, este é um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo.” (3, 2) A possibilidade da queda espiritual está sempre presente na história de cada um de nós. Tiago nos previne: “A língua, porém, nenhum homem a pode domar” (3, 8). Com a força do Espírito Santo, ele está nos dizendo que a palavra que proferimos em nossos diálogos, apreciações, pontos de vista, conversas, pode estar contaminada pelo vírus do pecado. Nela, pode estar presente a mentira, a maledicência, o pensamento corrupto, o interesse mesquinho, o coração viciado.

A vigilância em torno da palavra, proferida ou não, deverá estar sempre presente em nosso dia a dia; por isso, o exame de consciência deve ser nosso companheiro constante. A melhor maneira de vivermos tal vigilância está em nossa imitação de Jesus Cristo, imitação no sentido de tê-lo como modelo em nossa maneira de agir e de pensar. O aprofundamento em seus ensinamentos e seu relacionamento com o próximo devem constituir-se caminhos nos quais devemos percorrer!

Tomado de: www.cnd.org.br

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