Enviado por: Diac. Mário Henrique Pinto
Primeiras ordenações tiveram lugar no dia 26 de abril de 1992
A Diocese do Porto vai celebrar a 26 de abril o jubileu dos 25 anos de ordenação dos primeiros diáconos permanentes da região.
Numa carta pastoral enviada à Agência ECCLESIA, os bispos do Porto destacam o diaconado permanente como “uma bênção e um desafio de ministério e de missão para toda a Igreja” e dão “graças a Deus pelo dom da vida” de todos aqueles que, ao logo deste tempo, têm correspondido a este chamamento, no meio das comunidades.
O bispo diocesano, D. António Francisco dos Santos, e os três bispos auxiliares do Porto, D. António Bessa Taipa, D. Pio Alves de Sousa e D. António Augusto Azevedo, recordam de modo particular a “memória” de todos os diáconos permanentes “que já partiram ao encontro de Deus”.
Na Diocese do Porto, os primeiros 18 diáconos permanentes foram ordenados no dia 26 de abril de 1992 pelo então bispo diocesano D. Júlio Tavares Rebimbas.
Atualmente a Igreja Católica local conta com 96 diáconos permanentes e trabalha “para que “ano a ano, haja novas ordenações”.
Conscientes de que “a preparação dos diáconos permanentes” envolve um grande “esforço”, ao nível da “abertura da diocese à novidade deste grau do ministério ordenado”, da “preparação das famílias dos novos diáconos, dos presbíteros que os vão receber e das comunidades onde vão servir”, os bispos do Porto deixam o seu agradecimento por “este imenso trabalho comum”.
A mesma carta pastoral faz referência “a todos os que assumiram, ao longo destes 25 anos”, a missão “de delegados episcopais para o diaconado” e aos “trabalharam na formação inicial e contínua dos diáconos permanentes”.
E lança desde já a celebração das ordenações de novos diáconos e presbíteros na Diocese do Porto, que vai ter lugar no dia 09 de julho, na Sé local.
Uma cerimónia que incluirá também com a ordenação de vários novos sacerdotes da Companhia de Jesus.
“A ordenação de presbíteros e diáconos a caminho do presbiterado constitui uma bênção e um momento maior da vida da Igreja em todas as dioceses do mundo”, frisam os bispos, que exortam os membros do clero a acolherem na “alegria” estes novos membros e a continuarem a trabalhar na descoberta e formação de novas vocações.
“É dever de toda a Igreja, mas concretamente de todos nós sacerdotes, nunca nos deixarmos abalar pelo desalento ou pelo cansaço no campo inesgotável da pastoral vocacional”, refere o documento, assinado por D. António Francisco dos Santos, e os seus três bispos auxiliares, D. António Bessa Taipa, D. Pio Alves de Sousa e D. António Augusto Azevedo.
JCP
Tomado de: http://www.agencia.ecclesia.pt