O caminho para uma vida de santidade é longo, ou melhor, não tem fim. Reflexão das esposas dos diáconos

 

Todos os dias nós temos que nos colocar nesse caminho, pois, humanos que somos, imperfeitos e egocêntricos, em meio a algumas vitórias e conquistas há inúmeros desacertos e falhas. Muitas vezes nossa constituição genética não nos traz a sorte de um caráter invejável, por vezes temos uma “constituição de aço” e deixamos muitas vítimas no caminho da vida, outras vezes somos como uma locomotiva que passa e arrasa, fazendo outros sofrerem.

Mas o caminhar por uma vida santa consiste em nossas várias atitudes de perseverança em busca da melhoria de nossa índole, nosso caráter, nossas ações e reações, quando tentamos ser mais mansos, quando cerramos os dentes e mordemos a língua para poder agir com a doçura de Jesus. Melhorar significa que, de tanto fazer atos de paciência, um indivíduo impaciente pode ir adquirindo maior facilidade para agir de maneira oposta aos seus impulsos compulsivos; cada vez mais vai precisar fazer menos esforços, tornando-se mais moderado.

Sabemos, entretanto, que esse exercício não é fácil! Quem nasce agitado, morre agitado. Aquele que nasce narcisista morre narcisista. As tendências originais e os impulsos primários, derivados das diferentes combinações de cromossomos persistem na identidade pessoal durante as diferentes etapas e vicissitudes da vida. Quem tem mau gênio nos dias de sua infância continuará tendo-os nos dias da senilidade. Ninguém muda. Todavia, pode-se melhorar, e nisso consiste a santidade.

Em sua existência feita de silêncio e escuridão, certa feita disse São João da Cruz: “A pessoa que caminha com Deus e não afasta de si suas preocupações, nem domina suas paixões, caminha como que empurra um carro encosta acima”. Certamente nos espelhamos em outra assertiva de São João da Cruz: “Não faça coisa alguma, nem diga palavra alguma que Cristo não faria ou não diria nas mesmas circunstâncias”.

Vamos caminhar, vamos caminhar! Se todos os dias, propositadamente, nos pusermos nessa busca da santidade, copiando os traços de Jesus e tentando agir como ele agiria, certamente alcançaremos esse tão sonhado objetivo.

Equipe redatora:

Lúcia Aleixo da Silva/ Diac.Irvando Luiz Ferreira da Silva Diocese de Jundiaí – SP – luciaaleixos@hotmail.com
Leonarda Almeida Trovão/ Diac. Rozinaldo Mota Trovão – Arquidiocese de Manaus- AM – leonarda.trovao@gmail.com
Tarcia Mara Flores Dotto/ Diac. Paulo Rogério Dotto – Arquidiocese de Maringá- PR – tarciamara@dotto.en.br
Junia Cassia Reis Martins de Oliveira/ Diac. José Samoel – Arquidiocese de Belo Horizonte- M.G – jumartoliveira@yahoo.com.br
Eunice Dorotéia Nunes/ Diac. Sebastião João Nunes – Diocese de Joinville- SC – diacononunes@bol.com.br

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